81.

A arte que se faz sem querer por estes lados.

1 comentário:

  1. "... Eu te debelo com espora e rédea/ Para que não te percas nas cidades mortas/ Para que não te percas/ Nem nos comércios de Babilónia/ Nem nos ritos sagrentos de Nínive/ Eu aponto o teu nariz para o deserto limpo/ Para o perfume limpo do deserto/ Para a sua solidão de extremo a extremo/ Por isso te debelo te combato te domino/ E o freio te corta a espora te fere a rédea te retém/ Para poder soltar-se livre no deserto/ Onde não somos nós dois mas só um mesmo/ No deserto limpo com seu perfume de astros/ Na grande claridade limpa do deserto/ No espaço interior de cada poema/ Luz e fogo perdidos mas tão perto/ A nossa imaginação divaga entre paredes brancas/ Abertas como grandes páginas lisas..."

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