Altura das confissões:
Gosto de vasculhar os livros do meu pai. Ele não acha piada então aproveito quando se distrai para os cheirar e procurar neles memórias escondidas. Encontro-as sempre, e é como encontrar pedaços do homem que eu nunca conheci, e que sempre imaginei dentro dele.
que coisa lindaaaa
ResponderEliminarÉs uma pessoa que dá pano para mangas na matéria da imaginação, inês! (: Juro que quanto mais venho a este teu espacinho mais vontade tenho de cá ficar mais tempo!
ResponderEliminarÉ curioso como em crianças olhamos para os nossos pais como se eles não passassem disso mesmo, pais, sem terem um carácter definido, gostos e desgostos; como se nessa sua função de pais se esgotasse toda a sua identidade. Á medida que crescemos começamos a conhecê-los de verdade e é, sem dúvida, das melhores surpresas de sempre, pelo menos assim o é no meu caso! Além disso, a melhor maneira de se descobrir alguém é através do cheiro dos seus livros :')