«O senhor é tudo
quanto me tem valido na minha doença e eu estou-lhe agradecida sem que o senhor
o saiba. Eu nunca poderia ter ninguém que gostasse de mim como se gostasse das
pessoas que têm o corpo de que se pode gostar, mas eu tenho o direito de gostar
sem que gostem de mim, e também tenho o direito de chorar, que não se negue a
ninguém.»
Carta da corcunda para o serralheiro, Fernando Pessoa.
Sem comentários:
Enviar um comentário